O Flamengo prepara o retorno ao Brasil com um balanço positivo da pré-temporada em Orlando, nos Estados Unidos. Na bagagem, Tite e cia trazem o reforço do lateral Viña e testes que devem ajudar na formatação do elenco, que se concentra de vez na disputa do Campeonato Carioca.
A passagem rubro-negra em solo americano incluiu sessões intensas de treinamentos, dois amistosos e apenas duas folgas. O elenco treina nas manhãs de segunda e terça-feira antes de retornar ao Brasil, especificamente a Belém, no Pará, local da partida contra o Sampaio Corrêa, pela quinta rodada do estadual.
O time reserva do Flamengo, que ficou no Rio de Janeiro para a disputa do Carioca, não conseguiu vencer os dois jogos que disputou. Empates contra Nova Iguaçu (1x1) e Portuguesa-RJ (0x0). Na estreia, com os titulares em campo, goleada por 4 a 0 sobre o Audax.
Mesmo desembarcando em Belém no fim da noite de terça, Tite usará força máxima às 21h30 (de Brasília), no Mangueirão. O Flamengo ocupa a oitava colocação, com cinco pontos em três jogos - a partida com o Volta Redonda, pela terceira rodada, foi adiada para 10 de fevereiro. Com nove pontos, o Botafogo lidera a competição até o momento.
Bagagem cheia e muitos testes
Faltam menos de 48 horas para terminar a pré-temporada nos Estados Unidos, mas a avaliação interna do período já é bem positiva. O objetivo era integrar os jogadores e focar na preparação enquanto internacionalizava a marca em solo americano.
No campo, o Flamengo retornará ao Brasil em outro patamar físico e uma bagagem cheia de possibilidades em função dos muitos testes contra o Philadelphia Union e Orlando City. No primeiro amistoso, um time em cada tempo e a estreia de De la Cruz. No segundo, dez substituições e a primeira partida do uruguaio como titular.
Ainda há a necessidade de ajustes técnicos e táticos, além da questão física, ainda a ser melhorada, mas o Flamengo deixará Orlando com mais possibilidades para uma temporada com o calendário completo. Serão quatro títulos a disputar, além das possíveis ausências por conta dos convocados para a Copa América.
Fora de campo, a diretoria se vê satisfeita com os novos contatos - e possíveis parcerias -, além da difusão do clube nos EUA. O cenário é alavancar a marca até a disputa do Mundial em 2025. Um dos caminhos debatidos é a implementação dos famosos camps, que seriam o primeiro passo rubro-negro em solo americano antes da implementação das escolinhas de futebol.
Por Letícia Marques — Orlando, Estados Unidos
