Nesta quarta-feira, o Corinthians recebe o Independiente del Valle, do Equador, pelo jogo de ida da semifinal da Copa Sul-Americana, às 21h30 (de Brasília), em Itaquera.
E se o torneio da Conmebol não costuma ser muito valorizado pelos times brasileiros, tendo sido inclusive chamado recentemente de "2ª divisão da Libertadores" pelo presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, a competição pode ser uma salvação financeira para o Timão.
Isto porque as premiações acumuladas que a conquista do título trariam para o time paulista ajudariam a resolver um dos principais problemas financeiros do clube no momento: a dívida de R$ 48,7 milhões com a Caixa Econômica Federal, que colocou a Arena Itaquera S/A no Serasa.
Passar da semifinal daria um prêmio de R$ 3,3 milhões ao Coringão, enquanto a conquista da taça traria mais R$ 16,4 milhões aos cofres.
Somados a mais R$ 3 milhões que são estimados em bilheteria, isso daria R$ 22,7 milhões em um primeiro momento ao Alvinegro.
Vale lembrar, porém, que o título da Sul-Americana classifica uma equipe para mais três torneios: a Libertadores, a Recopa e a Copa Levain (antiga Copa Suruga).
A participação na fase de grupos do principal torneio da Conmebol distribui R$ 12,3 milhões, além de trazer ao menos mais R$ 4,5 milhões em bilheteria.
O título da Recopa, por sua vez, vale R$ 5,1 milhões, mais uma bilheteria de cerca de R$ 1,5 milhão.
Por fim, o título da Copa Levain, disputado no Japão contra o campeão da Copa da Liga Japonesa, vale outros R$ 2,7 milhões.
Se conseguir colocar toda essa grana em seus cofres, o Corinthians teria R$ 48,8 milhões, praticamente o valor exato para quitar as seis parcelas da dívida cobradas pela Caixa.
Daria, portanto, para abater o valor e retirar a Arena Itaquera S/A do Serasa.