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Arrecadação de MS ultrapassa barreira dos R$ 10,3 bilhões em sete meses

O crescimento registrado, na comparação com o ano passado, é de 11,8%, com o ICMS chegando a R$ 8,6 bilhões


A arrecadação de impostos em Mato Grosso do Sul ultrapassou a barreira dos R$ 10,3 bilhões no período entre janeiro e julho deste ano. Esse valor corresponde a um crescimento de 11,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando os números ficaram em R$ 9,2 bilhões. De um ano para o outro, o número saltou em R$ 1,1 bilhão para um período de sete meses. Só em julho, juntando-se todos os impostos, foram arrecadados um total de R$ 1,4 bilhão este ano, ante R$ 1,3 bilhão em julho do ano passado. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) correspondeu 83,8% do total arrecadado. Este ano, só com o ICMS, entraram – nos cofres públicos do Estado – R$ 8,6 bilhões. Ano passado, também entre janeiro e julho, o montante arrecadado foi de R$ 7,6 bilhões, evidenciando que – quando se trata exclusivamente de ICMS – o crescimento foi ainda maior a chegou a 12,8%, com um R$ 1 bilhão a mais. O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) gerou – no acumulado entre janeiro e julho deste ano – o valor de R$ 763,3 milhões, registrando uma variação positiva de 8,8% na comparação com os primeiros sete meses do ano passado, quando o valor arrecadado ficou em R$ 706,5 milhões. O IPVA tem comportamento sazonal e o ápice arrecadatório ocorre em janeiro, porque parte da população não opta por parcelamentos. O IPVA corresponde a 7,4% da arrecadação do Estado. O grupo dos outros tributos, que é composto por taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais, foi responsável por R$ 665,1 milhões, o que corresponde a 6,4% da arrecadação e a um crescimento de 2,8%. O Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), o popular “Imposto sobre Herança e Doação”, registrou crescimento de 16%, com uma arrecadação R$ 230 milhões. Ano passado, neste mesmo período, o montante arrecadado foi de R$ 198,2 milhões. Dissecando o ICMS em sete meses Dos R$ 8,6 bilhões arrecadados em ICMS, o setor terciário – de comércio e serviços – foi responsável R$ 3,5 bilhões da pizza dos impostos. O valor supera em 10,5% a arrecadação do ano passado e corresponde a 40,5% do total arrecadado. Na sequência, aparece o setor de petróleo combustível arrecadou R$ 2,6 bilhões, com variação positiva de 30,7% e que corresponde a 30,1% do bolo arrecadatório. Em seguida, vem o setor primário com R$ 1,1 bilhão, o que equivale a 13,2% da arrecadação, porém, em termos de variação, foi registrada uma queda de 7,5%. O setor secundário – da indústria – arrecadou R$ 651,6 milhões, com variação positiva de 16,4% e que corresponde 7,54% do bolo. O setor de energia arrecadou R$ 471,8 milhões, com crescimento de 1,6% e que equivale a 5,6% da arrecadação. Por último, o grupo outras fontes de receita – que absorve transporte e comunicação – arrecadou R$ 234,5 milhões, com variação positiva de 16,8% e que corresponde a 2,7% do total arrecadado.