Política

Senadores aliados do governo tentam adiar CPI do MEC e ameçam recorrer ao STF

Após a oposição protocolar o perdido de abertura da CPI do MEC, para averiguar irregularidades no Ministério da Educação e suposta interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, senadores aliados do governo se movimentaram nos bastidores.


Após a oposição protocolar o perdido de abertura da CPI do MEC, para averiguar irregularidades no Ministério da Educação e suposta interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, senadores aliados do governo se movimentaram nos bastidores. As informações são do jornal O Globo. Os senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Plínio Valério (PSDB-AM) protocolaram requerimentos solicitando que seja respeitada a ordem cronológica de pedidos de CPIs. O objetivo é fazer com que outras comissões parlamentares sejam abertas antes da investigação sobre o MEC. A dupla pede que seja aberta primeiro a CPI das ONGs, que está na fila do Senado desde 2019, e da comissão que inestigaria obras inacabadas e o Fies. O Senado, no entanto, não prevê um limite de comissões abertas ao mesmo tempo, mas limita a presença de um senador a, no máximo, duas comissões simultâneas. Os aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda ameaçam recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, não respeite a ordem das comissões. De acordo com a publicação, no entanto, não existe uma regra que o faça seguir a ordem dos pedidos.