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Sustentabilidade e desenvolvimento marcaram última semana de julho em Mato Grosso do Sul

Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, foi uma semana muito favorável a Mato Grosso do Sul, marcada por boas notícias para o desenvolvimento sustentável, rumo ao compromisso de atingir o status de Estado Carbono Neutro.


A última semana de julho foi marcada por boas notícias nas áreas de desenvolvimento e sustentabilidade em Mato Grosso do Sul. Entre os destaques está a implantação do projeto Ilumina Pantanal, acompanhada de perto pelo ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, que foi ao Pantanal Sul com Reinaldo Azambuja. O governador sul-mato-grossense também reinaugurou a usina de energia Willian Arjona, novamente com a presença do ministro, concedeu incentivos fiscais para uma usina de etanol produzido a partir do milho e participou de uma importante videoconferência sobre o clima, o representante especial do Governo Americano John Kerry.

Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, foi uma semana muito favorável a Mato Grosso do Sul, marcada por boas notícias para o desenvolvimento sustentável, rumo ao compromisso de atingir o status de Estado Carbono Neutro. “Foi uma semana emblemática e extremamente positiva em que discutimos essa agenda global e reafirmamos nosso compromisso com a preservação ambiental, além de anunciarmos investimentos privados na geração de energia, em um momento em que a crise hídrica provoca preocupação com o abastecimento de eletricidade. Esse é o equilíbrio que buscamos, sem esquecer o nosso objetivo de transformar Mato Grosso do Sul no primeiro Estado Carbono Zero, neutralizando todas as emissões”, destacou.

Ilumina Pantanal

Por meio do Ilumina Pantanal, a energia solar está chegando para 2.167 propriedades isoladas daquele bioma, levando o bem de consumo para pessoas que estavam, literalmente, no escuro. “Essa construção do ministro, da sua equipe, com a parceria do governo, com a Aneel e a Energisa possibilita levar talvez um dos maiores projetos de cunho social hoje existente no Brasil, que é levar através do Ilumina Pantanal um bem de consumo que é a energia elétrica que vai melhorar a qualidade de vida àqueles moradores e os integrando com bens de consumo que nós temos e que eles, até então, não possuíam. Esse é um grande legado”, declarou o governador.

Armando Arruda Lacerda: deixamos de ser invisíveis  (foto: Chico Ribeiro)

“Deixamos de ser invisíveis, a luz agora nos ilumina”, resumiu o pantaneiro Armando Arruda Lacerda, 66. A área que está sendo eletrificada no Pantanal é de 90 mil km² - uma extensão superior ao de Dinamarca e Holanda juntos. Para conseguir levar o projeto para essas regiões de difícil acesso estão sendo utilizados vários modais logísticos ao longo do ano como barco, cavalo e trator. O Ilumina Pantanal vai beneficiar em torno de 5 mil habitantes nos municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda. A solução vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local e o crescimento socioeconômico do pantanal, preservando a fauna e a flora do bioma.

William Arjona

Ministro Bento Albuquerque cumpriu agenda ao lado do governador Reinaldo Azambuja (foto: Saul Schramm)

Além de visitar áreas que estão beneficiadas pelo Ilumina Pantanal, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o governador Reinaldo Azambuja participaram da reativação da usina termelétrica William Arjona, em Campo Grande. A unidade vai converter gás natural em energia e assim contribuir com o setor elétrico de Mato Grosso do Sul, além da geração de empregos e arrecadação ao Estado.

A usina William Arjona foi a primeira termelétrica do Brasil a utilizar gás natural, por meio do gasoduto Brasil-Bolívia. Ela foi inaugurada em 1999 em Campo Grande, mas estava desativada desde 2017. 

Usina Cerradinho

Usina que será instalada em Maracaju vai produzir etanol a partir do milho (foto: Edemir Rodrigues)

Já na sexta-feira (30), Reinaldo Azambuja participou da apresentação da nova usina de etanol de milho em Maracaju, que vai gerar cerca de 510 milhões de litros de etanol por ano. Com incentivos do Governo do Estado e da prefeitura, o empreendimento vai gerar cerca de 2 mil empregos durante a sua construção e 150 diretos e 2 mil indiretos após entrar em operação.

A nova indústria prevê o processamento de 1,1 milhão de toneladas de milho por ano e ocupará uma área de 115 hectares situada em terreno já adquirido na rodovia MS-156. De acordo com o cronograma da empresa, a construção terá início no primeiro semestre de 2022, com duração estimada de 18 meses, e conclusão no segundo semestre de 2023.

Reunião do Clima

Videoconferência sobre o clima teve participação de Reinaldo Azambuja e do secretário Jaime Verruck (Semagro) - foto: Chico Ribeiro

E no último compromisso da semana, o governador Reinaldo Azambuja abriu diálogo com os Estados Unidos em busca de investimentos internacionais no Pantanal e na Bacia do Rio Taquari. A reunião por videoconferência com o representante especial do Governo Americano sobre o Clima, John Kerry, ocorreu também na sexta-feira (30).

Reinaldo Azambuja representou a região Centro-Oeste do Brasil no evento e apresentou dois projetos aos americanos: “Renova Taquari” e “Pró Pantanal”. A reunião virtual foi organizada pela Fundação R20 em parceria com os “governadores pelo clima”.

“Na reunião por videoconferência pudemos discutir várias ações para mitigação de emissões de gás. Foi uma reunião extremamente produtiva, onde apresentamos os projetos prioritários para o Pantanal, recuperação do Rio Taquari e o nosso programa Estado Carbono Neutro”, finalizou. O  “Estado Carbono Neutro” visa neutralizar a emissão de gás de efeito estufa até 2030 no Estado.