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Com gastronomia típica, servidor representa Mato Grosso do Sul em feiras pelo Brasil

É importante lembrar que a cada viagem que fazemos, adquirimos experiências sobre a cultura do local, conhecemos seus pontos turísticos e também provamos a sua gastronomia típica.


Quando falamos em turismo, logo nos vem à cabeça viagens que já realizamos ou que ainda desejamos fazer em algum momento de nossa vida. E esse insight acontece porque é exatamente o conceito da palavra, definida pela Organização Mundial do Turismo (OMT): ‘deslocamento de pessoas para lugares diferentes em um período inferior a um ano e que não esteja vinculado à realização de trabalho ou alguma atividade econômica.’

É importante lembrar que a cada viagem que fazemos, adquirimos experiências sobre a cultura do local, conhecemos seus pontos turísticos e também provamos a sua gastronomia típica. Como hoje, dia 27 de setembro, comemoramos o Dia Mundial do Turismo, conversamos com um servidor icônico da Fundação de Turismo, que visita diversas cidades para divulgar o turismo de Mato Grosso do Sul.

Estamos falando do servidor Antônio Correia da Silva, mais conhecido como Baiano, que está há mais de 20 anos na Fundação de Turismo atuando como motorista, encarregado do depósito de material de divulgação das cidades turísticas do nosso Estado e o principal: como chef de cozinha, quando participa de feiras e congressos pelo Brasil.

“A gastronomia e o turismo são irmãos. Isso porque não se faz turismo sem desfrutar da gastronomia, portanto, são coisas que andam juntas. É cultural. Você vai conhecer um Estado, qual é o primeiro lugar que você vai? Você vai se alimentar e está conhecendo a gastronomia daquela região”, comentou.

Durante as apresentações nas feiras, Baiano prepara os principais pratos de Mato Grosso do Sul, como: sopa paraguaia, arroz de carreteiro e macarrão de comitiva. Mas ele revela que o carro chefe é o caldo de piranha.

“O prato típico que é do nosso Estado e que eu venho trabalhando há 37 anos é o caldo de piranha, porque na época ninguém trabalhava o caldo de piranha como gastronomia de algum estado específico”, recordou Baiano.

E quando ele diz que trabalhava com esse prato e outras comidas típicas há tanto tempo, não é exagero. Antes de iniciar a sua trajetória no serviço público e viajar para várias cidades para representar Mato Grosso do Sul, Baiano esteve à frente do seu próprio negócio por oito anos.

“Por muitos anos tive bar e restaurante chamado Recanto Bahiano, onde servia bolinho de bacalhau, frango à passarinho, camarão, carne de sol acebolada, caldo de piranha, canja de frango e caldo de costela com mandioca. Como já tinha todo esse conhecimento da gastronomia regional ficou mais fácil participar das feiras e congressos divulgando a cultura gastronômica do nosso Estado.”

O servidor conta que já teve a oportunidade de conhecer 22 capitais e dezenas de cidades com cerca de 50 a 500 mil habitantes e ainda relembra sobre a curiosidade que o seu apelido gera durante as degustações.

“O fato de ter um chef de cozinha com o apelido de Baiano no stand de MS sempre gera brincadeiras, que na realidade vira show e felicidades. O importante é que com o nosso trabalho, eu tive o privilégio de conhecer muitas cidades e ainda divulgar a nossa cultura gastronômica”.

Quando questionado sobre o que mais marcou na sua trajetória profissional, Baiano é categórico. “O privilégio de servir o caldo de piranha para presidentes, governadores, ministros, prefeitos, inclusive os nossos. Graças a Deus. Olha, é uma caminhada maravilhosa. Não posso reclamar”.

E ele ainda ressalta que “mesmo com mais de 30 anos de gastronomia, acredito que cozinhar é arte e paixão para um chef de cozinha e aprender não é problema. Cada dia é novo e representa uma nova experiência”, finaliza.