Educação

Quando a dor parece ser sua companheira; Leia o artigo de Jackeline de Lara

A autora é Pedagoga, pós graduada em Educação Infantil e em Educação Especial


Quando a dor parece ser sua companheira; Leia o artigo de Jackeline de Lara

Os sentimentos são parte do humano que há em nós, sejam eles bons ou ruins. A alegria, assim como a dor são necessárias para o nosso crescimento, eu diria que até para dar sabor à vida. Como é bom o sentimento de conquistar algo, trabalhar no que se sente realizado, ter filhos felizes, ser saudável, viver um amor verdadeiro e correspondido na mesma intensidade, seria maravilhoso se a vida fosse feita de bons momentos, mas a vida vai além.

A dor como já sabemos é subdividida em vários níveis, desde a sensação quase que imperceptível, até à que digamos, insuportável, aquela que sentimos que não iremos aguentar, e que não raras as vezes, ela parece ser nossa companheira e pensando que devemos nos preservar, à escondemos de todos. Todos sofremos algum nível de dor, e sabemos que o tempo, somado a determinadas atitudes, levará esse sentimento indesejado embora, o problema é o período do início ao término, pois é nessa fase que ocorrem as insônias, o embrulho no estômago, a ansiedade, o sentimento de perca, fracasso, a autodestruição, até o suicídio, se a dor que dependendo da intensidade se torna depressão se não for devidamente tratada.

Perder um ente querido, descobrir uma doença complicada, ou incurável, falir, perder o emprego, perder um amor, todas essas situações nos colocam como que em um túnel escuro, no qual não conseguimos enxergar a saída, e seguir o passo a passo necessário para sair vitorioso, não parece uma tarefa fácil, na verdade acreditamos muitas vezes que é impossível, mas não é.

Precisamos parar de supervalorizar o que, e quem não tem assim tanto valor em nossas vidas, e quando se fala em valor, é em Deus que precisamos nos focar, e nos utilizarmos de tudo o que ele coloca a nossa disposição, como terapias, grupos de apoio, profissionais na área da saúde mental, livros que basta acessar a internet, estão aos milhares para baixar e tratam com excelência do assunto, dando uma base para se entender o que se passa enquanto vítima deste sentimento que machuca tanto.

Evitar o que te remete à dor é uma atitude inteligente, você não deve se obrigar a conviver com o que tira seu sorriso, o sono, sua paz. Mande embora quem quer que seja, o que quer que seja, ser feliz requer coragem, para se ter paz, é necessário atravessar o caminho correto para não se perder. E como saber o caminho correto? Levando em consideração que cada um tem as próprias crenças, eu aposto no que está nas escrituras sagradas, mas naquilo que eu interpreto mediante pesquisa própria, com responsabilidade de ouvir várias interpretações diferentes, e delas tirar minhas conclusões, buscando a verdade com sinceridade, mesmo que não poucas as vezes, sei o que devo fazer, mas não faço.

O importante em todo o processo, é não desistir da cura, porque embora alguns não concordam, a dor, a tristeza, e uma ferida na alma, e mesmo que grave, ela pode ser tratada. Vamos procurar viver a vida com menos cobranças, não apenas aos outros, mas à nós mesmos, vamos cuidar mais do nosso corpo, do que ouvimos, lemos, assistimos, vamos cuidar das nossas almas, nossos sentimentos, pois deles veem tudo de bom e ruim para nossas vidas.

* A autora é Pedagoga, pós graduada em Educação Infantil e em Educação Especial. Proprietária do Hotelzinho Infantil Espaço Kids, em Dourados/MS